quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Meu mundo cão

Fico me perguntando porque amo tanto minhas duas pincher...acho que por que com elas tudo é mais fácil, quero dizer com isso: que dou o meu amor e recebo o amor delas, sem exigencias pois aceito-as na condição delas e elas, com seus olhinhos saltados me amam com todos os meus defeitos...difícil achar isso entre os humanos, pois entre nossas relações estamos sempre esperando algo do outro...sempre a espera do que o "outro" nunca vai nos dar...a 'penelope' de três anos, filha da 'luluzinha' de sete anos, irmã do 'thor' também de três anos, são as criaturinhas mais lindas do mundo, eu sou declaradamente apaixonada por elas...são minhas parceiras de anos de estrada, e não as amo porque são de raça, coincidentemente são de raça, mas se fossem umas vira-latas iria ama-las do mesmo jeito; amo-as pelo fato de'u amar os animais e respeitar sua condição...e ultimamente ando preferindo conviver mais com elas do que com os humanos.

"Acho que poderia voltar e viver com os animais,
Eles são tão plácidos e auto-suficientes.
Fico aqui só alhando para eles, horas e horas.
Eles não ficam se preocupando e lamentando a própria condição,

Não ficam acordados deitados no escuro chorando pelos próprios pecados
Não me causam enjôo discutindo seus deveres para com Deus,
Nenhum está insatisfeito, nenhum está ensandecido com a mania de possuir coisas,
Nenhum fica de joelhos diante de outro, nem de um da mesma espécie que viveu há milhares de anos,
Nenhum é respeitável ou infeliz sobre toda a terra".

- Walt Whitman - citado no livro “O Budismo não é o que você pensa”, Steve Hagen, p. 208 -

Nenhum comentário: